É o quase que me incomoda, que me entristece,
que me mata…
EDITORIAL: SILVANA PRADO
A frase titulo faz parte do poema de Sarah Westphal, e este é um dos poemas de que
mais gosto e admiro; não é só lindo, mas em poucas palavras ele resume a vida de
tantas pessoas.
Ela fala das pessoas que quase fizeram alguma
coisa, quase ganharam, quase investiram, quase isto,
quase aquilo. O que é uma vida construída no quase?
A gente não aprende sem tentar, sem errar. No erro existe
um grande aprendizado. Eu sempre digo que prefiro morrer tentando e errando do
que não fazendo nada.
Num dos trechos mais lindos do poema Sara diz: “Sobra
covardia e falta coragem – até pra ser feliz”.
Aonde chegamos quando dizemos isto sobre nós mesmos!? Que
somos covardes o suficiente para nos acomodar no nada, no vazio, e falta coragem
até para ir à luta, para ouvir o não, quebrar a cara, cair e poder dar a volta
por cima?
Qual o preço da covardia? Qual o preço da coragem?
Trabalhando com alguns clientes sobre bloqueios para atingir a prosperidade,
percebi que eles, depois de algumas sessões,estavam cheios de esperanças mas não
conseguiam levar em frente os objetivos que estávamos traçando, jogando as
metas, semana após semana, para frente. Finalmente perguntei: “O que você vai
perder se tentar?” Todos me responderam: “Nada!”. “Então por que não tentar?” E a resposta
era a mesma: “Tenho medo
das pessoas me rejeitarem, de me dizerem não!”
O que nos leva às questões: Qual o poder do Não? Será que
realmente temos de dar tanto poder para uma rejeição? Será que o outro não tem
também o direito de escolher algo que não seja nós, da mesma forma que às vezes
rejeitamos certas situações e pessoas? Nós é decidimos o quanto um não
vai pesar em nossa vida.
Suponhamos que eu diga para alguém que eu o amo! Ele não
responde, fica sem jeito, aquela coisa... a gente quer que se abra um buraco
para entrarmos nele. Mas na verdade qual o dano para nós se soubermos que somos
bons o suficiente e que simplesmente aquela pessoa é que não era a certa para
nós? Não é legal saber que a relação não deu certo, mas que pelo menos tentamos?
E não passarmos o resto da vida falando: e se eu tivesse falado…
Lembro-me de meu período de desempregada, em que fiz uma
entrevista numa universidade em Franca, a psicóloga me adorou, mas quando fui
falar com o cara que seria meu patrão, ele não me achou certa para o cargo. Saí
de lá pensando que eles tinham perdido uma grande profissional, segui em frente
e tive sucesso em tantas outras coisas. Agora imagine eu de secretária estes
anos todos? Quantas realizações eu teria deixado de fazer? Aquele não, me abriu
possibilidades infinitas.
E quando, ao invés de usarmos o quase, começamos a dizer:
“Depois!”, “Depois eu faço isto”, “Depois eu faço aquilo”. Olhamos
no relógio... tem os números 1, 2, 3 até as 12 horas, mas no relógio não tem
depois. E quando dizemos: “Vou fazer isto outro dia!” A semana tem
segunda, terça… domingo, mas não tem outro dia.
Precisamos estabelecer metas, horários, nos organizar:
pôr no papel as atividades que queremos realizar, mas agir cumprindo o que foi
escrito, senão caímos em outra frase do poema de Sara: Basta pensar nas oportunidades que
escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca
sairão do papel, por essa maldita mania de viver no outono.
Quando penso no potencial que consegui liberar após fazer
o curso de EFT, vejo quantas prisões criamos dentro de nossa mente, quanto medo,
quanta incerteza, quanta confusão. E Deus nos fez com tanta esperança, como
podemos aceitar uma vida baseada no quase?
Viver nossa vida no quase é como ser um dia sem sol, um
arco-íris sem cor, ou um mar sem ondas, diz a autora, nós temos de acreditar que
somos um dia de sol, que somos um arco-íris repleto de possibilidades e um mar
cheio de ondas de coragem, pois é na coragem de realizar que honramos todas as
possibilidades que Deus colocou à nossa disposição.
Este é um mundo lindo e imenso, existem milhões de
caminhos nos convidando à felicidade, à prosperidade, e precisamos ainda hoje
deixar os sonhos saírem da imaginação, colocá-los em execução para que um dia
possamos olhar para trás e nos orgulharmos do que realizamos.
Nós podemos usar EFT tanto para medo do Sucesso como do Fracasso! Veja a outra matéria sobre o assunto!
Muita paz.
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