Como podemos mudar o sonho de nossa vida quando não temos
poder para mudar nem sequer o menor compromisso?"
Há algum tempo
escrevi 4 artigos sobre este livro de Miguel Ruiz, autor do livro "Os 4
Compromissos". Neste livro ele apresenta de maneira lindíssima, 4 novas atitudes
para se destruirmos (os compromissos) que criamos para que possamos ser o que
Deus nos destinou a ser e sair do inferno que criamos à nossa
volta.
Hoje trabalhando como Coach em EFT
vejo a importância destes compromissos e percebo porque por muitas pessoas não
têm consciência deles se autossabotam e destroem tantas oportunidades de serem
felizes. Vamos conhecer os 4 compromissos:
1. SEJA
IMPECÁVEL COM SUA PALAVRA: A palavra IM –
PECÁVEL, quer dizer sem pecado. Portanto, ser impecável é se respeitar, não ir
contra sua natureza, é assumir responsabilidade por seus atos, não se julgar ou
culpar. O pecado começa com a rejeição de si mesmo: a auto rejeição é o maior de
todos os pecados.
Ser impecável com a própria palavra é
usar corretamente a energia que ela tem, usar na direção da verdade e do amor.
Mas, no inferno que criamos, usamos a palavra de maneira errada: para
amaldiçoar, culpar, ter remorso, destruir. Na maior parte do tempo, usamos a
palavra para espalhar nosso veneno pessoal – expressar raiva, ciúmes, inveja,
ódio.
Usamos a palavra contra o próximo e
contra nós mesmos. Contra o próximo é a fofoca. Falamos do outro, sem saber se é
verdade ou não, inventamos, aumentamos. Dizem que a miséria gosta da companhia,
então quanto mais infelizes nos sentimos mais queremos ver o outro no inferno
conosco. Mas antes de espalhar a maldição sobre o outro, temos de criar a
maldição dentro de nós, ao falarmos do outro, antes nos
agredimos.
Usamos também a palavra contra nós
mesmos: – sou feio (a), gordo (a), burro (a), incapaz, etc. Estas palavras nos
destroem, e percebemos nosso pior inimigo dentro de nós mesmos! Quanto menos
você se ama, menos usa a palavra de maneira impecável. Quando se ama, a palavra
é sempre boa, compreensiva, e você se sente bem e feliz.
Portanto, firme este compromisso com
você mesmo; repita sempre: sou impecável (sem pecado) com minha palavra, plante
esta semente e ela crescerá em sua mente, e irá gerar mais sementes de amor que
o ajudarão a espalhar amor pelo planeta.
2. NÃO LEVE
NADA PARA O LADO PESSOAL! Muitas pessoas
fazem as coisas sem pensar nos outros, não consideram se vão fazer mal ou bem,
elas só pensam no que estão fazendo no momento, em resolver seus problemas,
assim muitas vezes ferem outras pessoas, mas não queriam magoar ninguém, só
queriam se libertar de sua angustia.
Vou dar um exemplo: Alguém lhe diz:
Nossa como você é burro (a)! E você logo pensa: Como esta pessoa sabe que sou
burra? Ou seja, damos importância para o que o outro disse como se aquilo fosse
verdade, levamos a opinião do outro para o lado pessoal. As pessoas não fazem
realmente as coisas por causa de você, você não é o centro do mundo delas, mesmo
que seja uma ofensa muito pessoal a pessoa joga no outro o que está programado
dentro dela: os compromissos que assumiu dentro de si mesma.
Não leve para o lado pessoal, porque a
pessoa na verdade está lidando com os próprios sentimentos, emoções e programas.
Aquela pessoa está tentando te envenenar se você levar a opinião dela para o
lado pessoal, aceita o veneno dela, e este veneno passa a ser seu. Elas jogam o
lixo emocional que carregam em você.
Levando a maldade da pessoa para o
lado pessoal, você se sente ofendido e sua reação é defender suas crenças e
criar conflitos e brigas.
Mas, não levar para o lado pessoal
inclui também não necessitar que o outro lhe diga: Você é o máximo, uma pessoa
fantástica!
Você então poderá dizer: eu te amo,
sem medo de ser rejeitado ou ridículo. Você aprende a pedir o que precisa. Pode
dizer sim ou não – qualquer que seja sua escolha – sem culpa ou autojulgamento.
Você pode sempre seguir seu coração
3. TERCEIRO
COMPROMISSO: NÃO TIRE CONCLUSÕES. Nós
temos a tendência a tirar conclusões sobre tudo. Apesar de podermos jurar que
algumas coisas são reais, elas podem ser fruto de nossa ilusão. Quando tiramos
conclusões estamos arrumando problemas.
Portanto, sempre será melhor fazer
perguntas do que tirar conclusões, porque as conclusões nos predispõem ao
sofrimento. No nosso mundo de sofrimento temos a tendência enxergar e escutar o
que queremos, sonhamos sem qualquer base na realidade. Quando não entendemos
algo, queremos criar explicações para aquilo e muitas vezes criamos sonhos que
se transformam em pesadelos.
Em relacionamentos, tirar conclusões é
criar problemas. Frequentemente presumimos que nossos parceiros sabem o que
queremos, o que desejamos. Achamos que vão fazer o que queremos porque nos
conhecem muito bem. Se não fazem, nos magoamos e dizemos: "Se você me amasse,
saberia". Algumas pessoas acham que o outro deve saber até o que pensam, como se
tivessem uma bola de cristal
4.
O QUARTO COMPROMISSO: DÊ O MELHOR DE SI! Sempre dê o melhor de si.
Este
compromisso é o que permite que os outros 3 compromissos se tornem hábitos
profundos.
Diz Don
Miguel: “Sob qualquer circunstância sempre faça o melhor possível, nem mais, nem
menos”. Porém tenha em mente que seu “melhor” nunca será o mesmo de um instante
para o outro. Tudo está vivo e mudando todo tempo; portanto, fazer o melhor pode
produzir alta qualidade em um momento e outras vezes não vai ser tão bom. Seu
melhor de manhã pode não ser seu melhor à noite quando já está cansado. Se está
feliz seu “melhor” terá mais qualidade que seu melhor infeliz.
Mas dar o melhor de si é fazer algo
porque ama fazê-lo, não porque espera uma recompensa. “A maior parte das pessoas
faz o oposto: só age quando espera uma recompensa e não aprecia a ação. Este é o
motivo por não fazerem o melhor”.
Quando você dá o melhor de si, não dá ao juiz interno a
oportunidade de descobrir sua culpa ou de condená-lo. Se fez o seu “melhor” e o
juiz tenta julgá-lo de acordo com seu Livro de Leis, você vai obter a resposta:
“Fiz o melhor possível”. Não existem arrependimentos. Por isso, sempre fazemos o
melhor. Não é um compromisso fácil de manter, mas ele vai libertá-lo de
verdade.
Quando você faz o melhor que pode,
aprende a aceitar a si mesmo. Mas é preciso estar atento e aprender com os
erros. Aprender com os erros significa praticar, observar com honestidade os
resultados e continuar praticando. Isso aumenta sua
consciência.
Na verdade, fazer o melhor não parece
difícil, porque você gosta do que faz, sabe que está fazendo o melhor possível
quando está apreciando a ação ou realizando-a de uma forma que não lhe provoque
reações negativas. Você dá o melhor de si porque tem vontade, não porque
precisa, nem porque esteja tentando agradar ao juiz, e não porque esteja
tentando agradar as outras pessoas.
Quando está realizando o melhor de si
apenas pelo prazer de fazer bem feito, você está agindo porque aprecia
agir.
Agir é viver plenamente.
Não agir é a forma de negar a
vida.
Paz
Silvana Prado -
Coach em EFT Pessoal e Empresarial - http://www.silvanaprado.psc.br/
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